Talvez seja hora de olharmos para nós mesmos e nos responsabilizarmos por construir mundo melhor, livre do pecado e do sofrimento. Pois, no fim das contas, a mudança só pode vir de nós mesmos.
Em meio ao caos e à
desordem do mundo, muitos procuram por respostas em algo maior, algo que possa
explicar todo o sofrimento e a injustiça que nos cercam. E é aí que muitos se
voltam para Deus, como uma espécie de solução para todos os problemas.
Mas é preciso
questionar essa ideia de Deus como um ser onipotente e perfeito. Pois, ao olhar
para a história, vemos que nada deu certo em suas ações. Criou um anjo que se
rebelou, mandou o diabo em forma de serpente para a Terra, e tudo isso culminou
em uma humanidade marcada pelo pecado e pelo sofrimento.
Mesmo diante de tanta
destruição e caos, Deus continuou a tentar consertar as coisas, mandando um
dilúvio para acabar com o pecado, destruindo Sodoma e Gomorra, e enviando seu
próprio filho para nos salvar. Mas nada disso parece ter dado certo, já que o
pecado ainda existe e continua a fazer parte de nossa realidade. E é justamente
essa incapacidade de Deus em lidar com o mal e o sofrimento que nos leva a
questionar sua existência. Pois se Deus é um ser onipotente e perfeito, por que
permite que o mal e o sofrimento continuem a existir?
Talvez seja necessário
repensar essa ideia de um Deus perfeito e onipotente, e considerar a possibilidade
de que Deus é uma criação humana, uma tentativa de lidar com a complexidade e a
dor do mundo. Afinal, se Deus é o retrato da incompetência e do fracasso,
talvez seja hora de olharmos para nós mesmos e nos responsabilizarmos por
construir um mundo melhor, livre do pecado e do sofrimento. Pois, no fim das
contas, a mudança só pode vir de nós mesmos.
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