Era um encantamento que duraria para sempre, imortal como o próprio Deus.
Era uma vez um homem
que se dedicava à busca do conhecimento, uma busca incessante que o levou a
explorar as profundezas de sua própria alma. Ele sabia que cada ser humano era
a criação de si mesmo, uma imagem moldada pelos próprios pensamentos e crenças.
Mas havia algo mais, algo que escapava às certezas efêmeras e que, de alguma
forma, se conectava à eternidade.
Era a fé, uma
convicção tão profunda que transcendia o tempo e o espaço. Para aqueles que a
possuíam, ela abria portas para uma dimensão desconhecida, um lugar onde a
imaginação se confundia com a realidade, onde as fronteiras entre o eu e o
divino se dissolviam. Era um encantamento que duraria para sempre, imortal como
o próprio Deus.
Os místicos sabiam
disso. Eles eram os mestres da fé, os exploradores das profundezas da alma
humana. Eles sabiam que a vida era mais do que o que se podia ver e tocar, que
havia mistérios que não podiam ser explicados pela razão ou pela ciência. Eles
acreditavam em algo maior, algo que os elevava acima da humanidade comum. E
assim, eles buscavam a iluminação, a revelação que os libertaria das correntes
da vida terrena.
Eles se entregavam ao
encantamento, à magia que estava sempre presente, esperando ser descoberta.
Eles dançavam com as estrelas, conversavam com os anjos e mergulhavam nas
profundezas do oceano da alma. Eles não tinham certezas, apenas fé. Mas essa fé
era suficiente para guiá-los em sua jornada, para ajudá-los a encontrar o caminho
que leva à verdadeira vida, a vida que transcende o tempo e o espaço, a vida
que é eterna como o próprio Deus.
E assim, eles viveram,
em um mundo de encantamento e mistério, um mundo onde a fé era a chave que
abria todas as portas. Eles viveram como criaturas divinas, como imagens
moldadas pelos próprios pensamentos e crenças, e se tornaram imortais como a
própria essência da vida.
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Talvez, no
fundo, eu soubesse que nunca mais sentiria aquela mesma sensação de fascínio e
encantamento, mas ainda assim, eu senti estar envolto naquele pequeno pedaço de
efêmera eternidade.
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