Sei que são perguntas sem respostas fáceis, mas que talvez encontrem uma explicação na complexidade e na dualidade da natureza humana, que nunca desistirá da busca pela felicidade.


Nas noites silenciosas, quando a mente vagueia livre, me vejo mergulhado em uma contradição incessante. Minha mente se deixa levar pelas reflexões mais profundas, questionando o paradoxo que permeia a alma humana. Por que tantos anseiam pela felicidade celestial e pela redenção divina, mas temem a morte? E por que tantos rejeitam a ideia de arder no fogo eterno, mas continuam a trilhar um caminho tortuoso fazendo desta vida um inferno?                 

 

De que adianta as pessoas clamarem por salvação, se sua mente não pode se desprender das garras da mundanidade, e dos desejos profanos que se entrelaçam em uma teia que aprisiona o espírito? De que adianta buscar pela salvação constantemente, se os vícios e as tentações do mundo são sedutores demais para serem ignorados?

 

Será que a humanidade será capaz de se libertar dessa prisão autoimposta e alcançar a paz eterna?  

Ou será que a busca pela felicidade será interrompida pela mortalidade, e os espíritos serão deixados para sempre em agonia, vagando pelas noites silenciosas em busca de um caminho de volta para casa? A resposta está além do alcance da minha mente, mas nas noites silenciosas, eu continuarei a contemplar a natureza da existência, em busca de um vislumbre de esperança em meio às trevas que cercam a humanidade.                                                  

Pois, no final das contas, sei que são perguntas sem respostas fáceis, mas que talvez encontrem uma explicação na complexidade e na dualidade da natureza humana, que nunca desistirá da busca pela felicidade, pois essa é a jornada eterna da alma, é o que dá sentido à vida em si.

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