Ele olhou para o céu noturno, maravilhando-se com a beleza e complexidade do universo. Ele sabia que o amor movimentava o universo, e que era o ódio que impulsionava a harmonia de contrários que constituía o cosmos. Era um paradoxo, mas um que fazia sentido, onde se criavam uma atração, nessa dança cósmica de forças opostas.


Ele contemplava o horizonte distante, os pensamentos vagueando pelo labirinto da filosofia. Segundo Platão, o amor era a causa do movimento do universo, uma força poderosa que impulsionava as estrelas e planetas em suas órbitas eternas. Mas e se houvesse algo mais, algo que movia as engrenagens do universo de maneira contrária? Ele fechou os olhos e permitiu que sua mente mergulhasse nas profundezas do pensamento. E então, como um raio de luz, veio a resposta: o ódio.

 

Sim, o ódio era a força que impulsionava o universo em uma harmonia de contrários, onde opostos se atraíam e se fundiam em uma dança eterna de dualidade.

Ele sorriu para si mesmo, maravilhado com a simplicidade da verdade que acabara de descobrir.

 

E assim, ele continuou caminhando, com a mente cheia de pensamentos e reflexões sobre a complexidade do universo e a harmonia de seus opostos. Pois, se o amor era a força que unia, o ódio era a força que impulsionava. Eles juntos, criavam e se amavam em perfeita sinfonia antagônica, mas paradoxalmente em harmonia apesar de suas diferenças.

Comentários