É justamente a incerteza da vida que nos motiva a aproveitá-la ao máximo.


Em uma tarde cinzenta de Dublin, meu pensamento se volta para a questão mais espinhosa da existência: a morte. Mas ninguém sabe ao certo o que nos aguarda do outro lado do véu, e talvez nunca venha a conseguir. A morte é um mistério que a humanidade ainda não conseguiu desvendar. E aqueles que se arrogam a conhecer a verdade, estão ou se enganando ou tentando enganar. Um humanista secular, aceita essa incerteza como parte da condição humana, pois sabe que a vida é uma jornada misteriosa, que começa no nascimento e termina na morte.

 

Afinal, é na finitude da vida que encontramos a beleza e a urgência de cada momento. E é com essa consciência que ele encara o mundo e vive plenamente cada dia. Ele sabe que cada sorriso, cada abraço, cada gesto de solidariedade, são pequenas pérolas que fazem valer a pena cada segundo de nossa breve passagem por este mundo. Mas isso não significa que devamos viver com medo ou desespero.

 

Pelo contrário, é justamente a incerteza da vida que nos motiva a aproveitá-la ao máximo. A cada momento que passa, temos a oportunidade de aprender, crescer, amar e nos desenvolver. Pois quando encaramos a morte com serenidade e respeito, sabendo que ela é apenas mais uma etapa da jornada, e que o que realmente importa é o que fazemos com o tempo que nos é dado. Que nossa vida seja uma celebração da humanidade, e que possamos deixar um legado de amor e esperança para as gerações que virão.

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