Aqueles que se comportam dignamente e se esforçam para viver de acordo com os ensinamentos divinos, estão mais próximos da verdadeira salvação do que aqueles que apenas clamam por ela.


No caminhar pelas ruas da cidade, avisto figuras emaranhadas na rotina mundana, buscando um conforto passageiro em suas crenças e suposições. Entre elas, um homem proclama as palavras de Thomas Ken, suplicando a Deus que lhe ensine a viver sem temer a morte. Mas que ironia é essa, que permeia as mentes daqueles que creem na salvação divina? Pois enquanto clamam pela graça eterna, pouco fazem para merecê-la.

 

As palavras do homem ressoam em minha mente, e me pergunto: será que o medo da morte é realmente o maior obstáculo a ser vencido? Ou será que a verdadeira luta é contra a inércia do espírito humano, que se acomoda em sua existência terrena sem buscar a evolução moral e espiritual?

 

Talvez a busca pela salvação não seja apenas uma questão de crença, mas sim de ação. Pois aqueles que se comportam dignamente e se esforçam para viver de acordo com os ensinamentos divinos, estão mais próximos da verdadeira salvação do que aqueles que apenas clamam por ela.      

 

E assim, mergulho em meus pensamentos, contemplando a complexidade da natureza humana e as diversas formas pelas quais buscamos a redenção. Pois no fim das contas, talvez a maior batalha a ser travada seja aquela que se passa dentro de nós mesmos, entre o egoísmo e a bondade, entre o medo e a coragem, entre a escuridão e a luz. E no final, talvez possamos encontrar a paz que tanto buscamos, a salvação que tanto desejamos.

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