É assustador deixar para trás a segurança do que conhece e se aventurar em território desconhecido.


A madrugada, essa hora em que as sombras parecem mais escuras e os pensamentos mais profundos, envolve a cidade em um manto de mistério e solidão. E é nessa hora que ele se encontra, sozinho, cercado pelas cinzas das noites passadas e pelas sombras estranhas que parecem emanar de seu próprio ser. Ele olha para o mundo com olhos egoístas, vendo apenas o seu próprio umbigo e se tornando o deus único de si mesmo. Mas isso não é suficiente para preencher o vazio que sente em seu coração. Ele sabe que há algo mais, algo além do seu ego inflado e da sua visão limitada do mundo.                                    

E é nesse momento de ambiguidade que ele se questiona sobre o seu destino. Será que ele está fadado a viver nesse clube dos egos inflados para sempre? Será que ele nunca será capaz de sair da sombra de seu próprio ego e enxergar o mundo além de si mesmo? Mas há uma luz, um portal que poderia levá-lo para for a desse buraco negro egocêntrico. Ele sabe disso, mas é assustador deixar para trás a segurança do que conhece e se aventurar em território desconhecido.

 

A madrugada é um momento de introspecção, um momento em que ele pode olhar para dentro de si mesmo e encontrar as respostas que procura. Mas é preciso coragem para seguir em frente, para deixar o ego inflado para trás e abraçar a incerteza do que está por vir.

 

E assim, ele segue em frente, lentamente, mas com determinação. Ele sabe que o buraco é mais embaixo, mas ele também sabe que há uma saída, um caminho que o levará para for a do clube dos egos inflados. É hora de deixar as sombras estranhas para trás e caminhar pela estrada que o levará para a luz.

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