Não subestime minha inteligência baseado em sua própria ignorância. Pois a minha mente é livre e inquisidora, e não se contenta com meras afirmações baseadas em crenças infundadas.


Em meio às noites solitárias, minha mente inquieta buscava refúgio na leitura de grandes filósofos e pensadores. Foi então que me deparei com a sua ideia de que a existência de deuses era um fato incontestável e que minha própria inteligência não era suficiente para provar o contrário. Mas como poderia eu, um mero mortal, aceitar tal afirmativa sem questioná-la? Como poderia simplesmente aceitar a ignorância que permeia suas palavras sem sequer tentar desafiá-la?

 

Não, meu caro, não se engane. Não subestime minha inteligência baseado em sua própria ignorância (ignorância, de ignorar). Pois a minha mente é livre e inquisidora, e não se contenta com meras afirmações baseadas em crenças infundadas. Eu não afirmo que deuses não existem, mas também não posso aceitar a sua afirmativa como um fato incontestável. Pois, para mim, a existência de deuses é uma questão de crença, e não de prova.

 

Talvez você tenha sido agraciado com uma fé inabalável, mas eu prefiro buscar respostas através da razão e da lógica. E, para mim, a falta de evidências concretas torna difícil aceitar a existência de uma entidade divina. Mas não se preocupe, meu caro. Não desejo contestar suas crenças ou invalidar sua fé.

 

Apenas peço que respeite minha busca pessoal pela verdade, sem tentar me impor suas próprias convicções. Afinal, como disse o grande filósofo Sócrates: "Só sei que nada sei". E é nessa humildade da busca pelo conhecimento que sigo adiante, sem me deixar levar por afirmações vazias ou por qualquer outra forma de ignorância.

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