Se toda pessoa é a criação de si mesma, a imagem de seus próprios pensamentos e crenças, por que a fé ao dar a convicção de que os místicos podem deixar de lado as certezas que são momentaneamente efêmeros, faz nascer neles não só o encantamento que será eterno, mas também imortal como o seu próprio Deus?
Ela se sentia perdida,
como se estivesse navegando em um mar tempestuoso sem uma bússola confiável.
Por muito tempo, ela acreditou que sua identidade era definida pelas crenças e
valores que ela abraçava, pelas escolhas que fazia em sua vida diária. Mas
agora, tudo isso parecia efêmero, como se estivesse prestes a desaparecer em
uma nuvem de fumaça.
Foi então que ela se
voltou para a fé, buscando uma ancoragem em algo maior do que ela mesma. Ela
não sabia muito sobre os místicos, mas a ideia de que eles podiam deixar de
lado as certezas temporárias para se conectar com algo mais profundo e
duradouro a fascinava. Como eles conseguiam isso? Como podiam transcender as
limitações de suas próprias mentes e tocar o divino?
Enquanto ela explorava
essas questões, sentiu-se envolta em um encantamento que era ao mesmo tempo
eterno e imortal, como se estivesse tocando algo que sempre existiu e sempre
existirá. Ela sentiu sua fé crescendo dentro dela, como uma flor que floresce
em meio à escuridão. E, ao mesmo tempo, ela sentiu que estava se tornando mais
próxima de seu próprio Deus, mais conectada com o mistério e a maravilha da
vida.
Talvez, ela pensou, a
verdadeira criação de si mesma não seja uma questão de abraçar certas crenças e
valores, mas de se abrir para algo maior do que ela mesma. Talvez a verdadeira
identidade seja encontrada na conexão com o divino, na compreensão de que somos
todos parte de algo maior e mais duradouro do que qualquer um de nós
individualmente.
E assim ela continuou
a explorar os caminhos da fé, sentindo-se cada vez mais enraizada naquilo que é
eterno e imortal. Para ela, a busca pela verdadeira identidade tinha se
transformado em uma jornada de descoberta espiritual, uma busca pela conexão
com algo maior e mais significativo do que ela mesma. E ela sabia que, enquanto
continuasse a caminhar nessa jornada, também experimentaria um sentimento
profundo de paz e gratidão por estar no caminho certo.
Ela entendia que a fé
não era apenas um conjunto de crenças, mas uma atitude diante da vida, uma
escolha consciente de se entregar ao mistério e à sabedoria divina. E assim,
ela seguiu confiante em sua jornada espiritual, sabendo que, mesmo nos momentos
mais difíceis, a presença de algo maior a guiava e a sustentava.
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