A vida não se limitava apenas ao plano terreno, mas sim a um ciclo infinito de renovação, um fluxo constante de energia e luz que se estendia além do que os olhos podiam ver.
As palavras flutuavam
na mente como folhas soltas pela brisa de outono que sopra em seu rosto, sua
mente imersa em contemplação lembrava-lhe da natureza fugaz da vida. E enquanto
ele caminhava sem pressa pelas ruas de paralelepípedo seus pensamentos
voltam-se para a noção de eternidade, a ideia de que nossa existência se
estende além da vida mortal. Ele sabia que a crença na vida após a morte, ou
como ele preferia chamar, a cidadania da eternidade, era um assunto que
frequentemente divide opiniões.
Alguns argumentavam
que essa era uma questão de fé, enquanto outros acreditavam que isso era apenas
uma mera fantasia, um conto de fadas criado para confortar as mentes inquietas
dos mortais. Mas para ele, essa ideia era tão real quanto o próprio ar que
respirava, pois em sua mente, a vida não se limitava apenas ao plano terreno,
mas sim a um ciclo infinito de renovação, um fluxo constante de energia e luz
que se estendia além do que os olhos podiam ver.
A ideia de que a vida
humana é limitada apenas à existência terrena era um pensamento que lhe
atormentava, para ele, a vida era um ciclo eterno, uma jornada que não se
limitava apenas ao plano material. Ele para na interseção de duas ruas, olhando
para o céu cinzento, sua mente perdida na infinita expansão do tempo, o faz
perguntar: se o conceito de eternidade é profundamente arraigado, entrelaçado
com o tecido da existência humana, o que é a nossa existência, senão um momento
fugaz nessa grande trama do universo? Se a crença no conceito de eternidade não
transcendesse a religião e espiritualidade, por que esse anseio tão intrínseco
por algo além do mundo tangível?
Ele continuava a
caminhar pelas ruas movimentadas, observando as pessoas apressadas em suas
rotinas diárias e se perguntando se elas também sentiam a presença constante da
eternidade em suas vidas. Para ele, a vida era uma jornada que se estendia além
do plano físico, um fluxo constante de energia que ultrapassava as barreiras de
tempo e espaço. No entanto, a noção de eternidade permanecia um mistério, uma
verdade envolta em névoas do tempo, que embora pudesse fornecer algum consolo
diante do desconhecido, ela não garantia a vida eterna.
Só podíamos esperar
que houvesse alguma verdade na crença em uma vida após a morte, que nossa
existência não terminasse abruptamente com o fim de nossas funções mortais.
Enquanto caminhava, sua mente se enchia de pensamentos e ideias como uma flor
que florescia no jardim da mente, tornando a sua caminhada uma jornada por si
só, uma oportunidade de contemplar a natureza da vida e do universo.
Ele ficava maravilhado
com as maravilhas que a existência tinha a oferecer, e mesmo nos momentos mais
difíceis, encontrava esperança na ideia de que sua jornada não tinha fim. Para
ele, a vida era uma jornada eterna, uma dança cósmica de luz e energia que
nunca acabava e que todos deviam empreender. E que o importante não era a
duração da nossa existência, mas o impacto que nosso legado pudesse durar além
dos limites do tempo, sendo esse um testemunho da nossa cidadania eterna.
Isso o fazia sorrir, e
o brilho no seu sorriso revelava que sua crença o fazia se sentir um filho da
luz e da energia cósmica que se estendia além do que os olhos podiam ver e esse
agora era o sentido de eternidade, não mais era um destino a ser alcançado, mas
um estado de ser que todos podiam alcançar, se estivessem dispostos a seguir o
caminho da luz.
E assim, por entre
fótons e partículas elementares da força eletromagnética, ele continuava a
caminhar pelas ruas movimentadas, sentindo-se mais vivo e mais brilhante do que
nunca, mas agora com a certeza de que estava fluindo no caminho certo para a
compreensão de sua existência, pois sentia-se iluminado.
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